18/10/2015
SONHO
VISÃO DO ANJO DE PORTUGAL OU DA
PAZ.
Sonhei com várias cenas das quais
me lembro pouco, mas uma ficou gravada na minha memória.
Lembro-me de que estava num ponto
da rua e ao olhar para o céu eu vi em forma de nuvem, embora a aparência fosse
de uma imagem de gesso O ANJO DE PORTUGAL OU DA PAZ.
Ao vê-lo eu olhava e dizia:
Aquela nuvem tem o formato de um
anjo, pena que não estou com o celular para tirar uma foto, pois logo vai se
desfazer, e ele segura nas mãos um vidro
de perfume.
Eu ficava a olhar e ele passava
assim como as nuvens passam, e por um instante eu tirei o meu olhar, pois era
só uma nuvem que logo ia desaparecer.
A sua veste chamava a minha atenção e muito
mais os seus cabelos que era grandes e esvoaçante. Eu o via de perfil em cima
de outras nuvens muito brancas e o céu estava de um azul muito forte.
Após instantes ao olhar novamente
para o céu eu via que o anjo estava lá e intacto, não havia se desfeito, era
como uma estátua de nuvem com a textura de uma imagem de gesso. Ele era de uma
nuven muito branca.
Ao vê-lo eu ficava admirada e
dizia.
O anjo ainda está lá, ele não se
desfez!
Neste momento eu o via de frente
para mim.
Sentia algo bom quando olhava
para o céu e percebia que estava vendo um anjo.
Obs.
Quando acordei foi que percebi
que eu havia visto o anjo de Portugal ou da paz. Ele segurava o perfume com as
duas mãos, com a mão direita ele
segurava o vidro e colocava a mão esquerda sobre a tampa do vidro que no sonho
eu dizia que era um vidro de perfume.
Vi nesta manifestação do Espírito
Santo de Deus mais uma vez a presença do Anjo de Portugal nos meus sonhos, e
como no primeiro sonho a mensagem transmitida era a mesma que o anjo deu em
Fátima.
As aparições do Anjo de Portugal
♦ O Anjo de
Portugal, embaixador da Rainha do Céu
As aparições de Nossa Senhora em
Fátima foram precedidas por três visões que Lúcia, Francisco e Jacinta tiveram
do Anjo de Portugal, ou da Paz. Por meio dos colóquios com o Anjo, a
Providência predispunha as crianças para o momento em que Nossa Senhora lhes
falaria.
Primeira aparição do Anjo
As aparições do Anjo ocorreram
entre abril e outubro de 1915, em uma colina próxima da Cova da Iria,
denominada Cabeço. Algumas manifestações sobrenaturais antecederam a aparição
do Anjo. Lúcia, e mais três outras meninas, viram
pairar sobre o arvoredo do vale, uma espécie de nuvem alvíssima com forma
humana, "uma figura, como se fosse uma estátua de neve, que os
raios do sol tornavam ainda mais transparente", segundo as palavras de
Lúcia. Em dias diferentes, esta aparição se repetiu duas vezes.
Foi na Loca do Cabeço, onde, um
dia de primavera de 1916, que o Anjo apareceu claramente pela primeira vez.
Depois de rezar, as crianças
estavam brincando quando um forte vento sacudiu as árvores. Elas vêem, então,
caminhando sobre o olival em sua direção, um jovem resplandescente e de grande
beleza, aparentando ter 15 anos, de uma consistência e um brilho como o do
cristal atravessado pelos raios do sol. A Irmã Lúcia assim conta o que se
seguiu:
"Ao chegar junto de nós,
disse:
- Não temais! Sou o Anjo da Paz, disse:
E, ajoelhando em terra, curvou a
fronte até o chão e fez-nos repetir três vezes estas palavras:
- Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e
amo-Vos! Peço-Vos perdão para os que não crêem, não adoram, não esperam e Vos
não amam.
Depois, erguendo-se, disse:
- Orai assim. Os Corações de Jesus e Maria
estão atentos à voz das vossas súplicas".
E desapareceu.
A atmosfera de sobrenatural que
nos envolveu era tão intensa que quase não nos dávamos conta da própria
existência por um grande espaço de tempo, permanecendo na posição em que nos
tinha deixado, repetindo sempre a mesma oração. A presença de Deus sentia-se
tão intensa e íntima que nem mesmo entre nós nos atrevíamos a falar. No dia
seguinte, sentíamos o espírito ainda envolvido por essa atmosfera que só muito
lentamente foi desaparecendo."
Segunda aparição do Anjo
No verão de 1916, quando os três
pastorinhos brincavam no terreiro da casa dos pais de Lúcia, aparece-lhes
novamente o Anjo. Ele lhes diz, segundo a narração da Irmã Lúcia:
"- Que fazeis? Orai! Orai muito! Os
Corações Santíssimos de Jesus e Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia.
Oferecei constantemente ao Altíssimo orações e sacrifícios.
- Como nos havemos de sacrificar?
- perguntei.
- De tudo o que puderdes, oferecei a Deus
sacrifício, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e súplica
pela conversão dos pecadores. Atraí assim sobre a vossa pátria a paz. Eu sou o
Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai com
submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar."
Terceira aparição do Anjo
No fim do verão ou princípio do
outono do mesmo ano, novamente na Loca do Cabeço, deu-se a última aparição do
Anjo, descrita pela Irmã Lúcia nos seguintes termos:
"Depois de termos merendado,
combinamos ir rezar na gruta, que ficava do outro lado do monte. [...] Logo que
aí chegamos, de joelhos, com os rostos em terra, começamos a repetir a oração
do Anjo: Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos! Etc. Não sei quantas
vezes tínhamos repetido esta oração, quando vemos que sobre nós brilha uma luz
desconhecida. Erguemo-nos para ver o que se passava, e vemos o Anjo tendo na
mão esquerda um cálice, sobre o qual está suspensa uma Hóstia, da qual caem
algumas gotas de Sangue dentro do cálice."
Deixando o cálice e a Hóstia
suspensos no ar, o Anjo prostrou-se em terra junto às crianças e fê-las repetir
três vezes a oração:
"Santíssima Trindade, Pai, Filho,
Espírito Santo, ofereço-Vos o Preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de
Jesus Cristo, presente em todos os sacrários da Terra, em reparação dos ultrajes,
sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido. E pelos méritos
infinitos de seu Santíssimo Coração [de Jesus] e do Coração Imaculado de Maria,
peço-Vos a conversão dos pobres pecadores".
Depois, levantando-se, deu a
Hóstia a Lúcia, e o cálice, deu-o a beber a Francisco e Jacinta, dizendo:
"- Tomai e bebei o Corpo e o Sangue de
Jesus Cristo, horrivelmente ultrajado pelos homens ingratos! Reparai seus
crimes e consolai o vosso Deus."
E prostrando-se de novo em terra,
repetiu conosco outras três vezes a mesma oração: 'Santíssima Trindade... etc'
e desapareceu.
Nós permanecemos na mesma
atitude, repetindo sempre as mesmas palavras; e quando nos erguemos, vimos que
era noite e, por isso, horas de virmos para casa."
As palavras do Anjo produziram
profunda impressão nas três crianças, as quais, a partir de então, começaram a
expiar pelos pecadores por meio de sacrifícios e de uma assídua vida de oração.
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